O que é e-commerce e para que ele serve?

E-commerce é a palavra em inglês para comércio eletrônico. De forma resumida, ela representa os empreendimentos que contêm processos de compra e venda pela internet. Ou seja, as transações acontecem online.

O conceito de e-commerce é bem amplo e vai muito além de uma simples venda online. Nesse tipo de modelo de negócios, a estrutura do empreendimento depende — parcial ou totalmente — de ferramentas ligadas à internet.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), espera-se que o e-commerce no nosso país, em 2023, movimente mais de 159 bilhões de reais. Continue a leitura para entender mais sobre o assunto e tirar suas dúvidas.

O que é ser um e-commerce?

Para ser um e-commerce, o lojista precisa que seu negócio se estruture a partir de transações pela internet. Por exemplo, uma revenda autorizada de roupas infantis que atende clientes de todo o país por meio de plataformas como Elo7, Mercado Livre e afins.

Dessa maneira, o empreendedor que atua no ramo do comércio eletrônico busca que seu negócio digitalize os processos de venda e atendimento aos clientes. A partir disso, é possível buscar novas estratégias de marketing, estoque e finanças.

carrinho de compras sobre a mesa do lado de uim notebbok e uma mulher mexendo em um celular

O que posso vender no e-commerce?

É possível vender qualquer coisa pela internet. Porém, quem busca um empreendimento rentável pode investir no mercado de roupas infantis. Afinal, esse nicho nunca deixa de vender e grande parte da sua clientela seguirá fiel até os filhos chegarem à adolescência.

A moda infantil, como mostra o Sebrae, é um ramo que cresce, em média, 6% ao ano no Brasil e representa 16% do setor têxtil do nosso país. Ainda segundo o órgão, esse modelo de negócios é perfeito para o pequeno e médio empreendedor.

Quais são os tipos de e-commerce?

Os e-commerces podem ser classificados a partir do perfil dos empresários ou do canal de vendas. Veja mais sobre os principais deles a seguir:

Social commerce

O social commerce é aquele no qual o lojista usa suas redes sociais para realizar transações. Nele, é possível comprar diretamente pelas próprias redes — como a seção Loja no Instagram — ou direcionar o usuário para o site da marca.

Já falei sobre esse assunto em um post completo aqui no blog. Se atuar nessa modalidade é uma possibilidade para você, veja tudo que precisa saber sobre o social commerce e inicie o seu negócio!

Business-to-customer (B2C)

O business-to-customer ou B2C (lê-se “bi-tchu-ci”), em tradução livre do inglês é “negócio-para-cliente”. Ou seja, são comércios eletrônicos cujas vendas acontecem da empresa para os consumidores finais.

Um bom exemplo desse modelo de negócio é a loja online da Brandili. Por lá, as transações são feitas diretamente entre a pessoa jurídica e a pessoa física.

Para atingir mais clientes, os donos de negócios no estilo B2C podem usar várias estratégias diferentes. Uma delas é investir na integração entre serviços físicos e digitais, o Phygital.

Business-to-business (B2B)

Diferentemente do modelo anterior, o business-to-business ou B2B (lê-se “bi-tchu-bi) são aqueles cujas transações acontecem entre empresas. O termo, traduzido livremente do inglês, significa “negócio-para-negócio”.

Empreendimentos assim podem, por exemplo, vender produtos ou serviços para outros lojistas, como acontece com o modelo de revenda autorizada da Brandili. Nesse caso, a marca vende diretamente para lojistas cadastrados que desejam revender suas peças em negócios online ou físicos.

Outra modalidade comum em empresas B2B é recorrer à importação de produtos e fornecer insumos via dropshipping.

Como o e-commerce surgiu?

O e-commerce surgiu no início dos anos 1970, ao que tudo indica. Nesse período, alunos de universidades dos EUA — como Stanford e o MIT — usavam uma rede que precedeu a internet para comercializar produtos entre si.

Com o passar dos anos, diversas pessoas com boas atitudes de empreendedorismo passaram a desenvolver estratégias de vendas à distância. Por exemplo, em 1981 surgiu o primeiro sistema online de B2B, de uma empresa do ramo de turismo.

Avançando um pouco no tempo, para os anos 1990, vários gigantes do comércio eletrônico começaram a surgir: Em 1995, foi fundado o primeiro e-commerce do Brasil, a Booknet, que era uma livraria online. Em 1999, a marca foi comprada pelo Submarino e o que aconteceu depois virou história.

Quais são as vantagens de um e-commerce?

As principais vantagens de manter um e-commerce são: baixo investimento inicial, maior lucratividade e flexibilidade de horários. Veja cinco delas a seguir:

1. Baixo investimento inicial

Quando comparado a lojas físicas, o investimento para abrir um e-commerce é relativamente baixo. Afinal, nessa modalidade você não precisa de decoração, estoque e, dependendo do porte, nem de funcionários.

Por exemplo, um dos principais investimentos iniciais para abrir um e-commerce de moda é saber como comprar roupas para revender. Além disso, é preciso ter um site ou rede social, conforme a estratégia do negócio.

2. Melhor retorno sobre o investimento

O Return Over Investment (ROI) é o retorno sobre o investimento. Ou seja, quanto de dinheiro uma aplicação vai gerar depois de um período de tempo. Como os valores gastos com a implantação de um e-commerce são menores, espera-se que a proporção dos lucros seja maior, certo?

Os empreendedores precisam manter o foco em várias métricas para entender como o seu negócio está desempenhando. Atualmente, existem várias estratégias para fazer isso e uma delas é a matriz BCG.

3. Flexibilidade de rotina

Outro ponto positivo para quem quer abrir um e-commerce é a flexibilidade de rotina. Lembre que a internet não para, então você pode escolher os melhores horários para cuidar de seus pedidos, alimentar redes sociais, manutenção do site etc.

Em uma revenda de roupas infantis, por exemplo, o lojista pode organizar seu dia como bem entender. Tudo isso, é claro, desde que resolva todas as demandas do negócios.

mulher sorrindo com um notebook

4. Maior alcance

Por ser online, um comércio eletrônico pode atender pessoas do mundo todo. Dessa forma, sua marca tem muito mais alcance e, claro, maior lucratividade. Para isso, é fundamental elaborar estratégias específicas para aumentar a região de atuação do empreendimento. E é claro, não podemos esquecer de deixar a declaração de conteúdo em dia e de acordo com as recomendações dos correios.

5. Comodidade para os clientes

Convenhamos, comprar sem sair de casa é uma facilidade que nós não sabemos mais viver sem, não é mesmo? Dessa maneira, a venda online pode ser um grande diferencial para lojas de roupas.

Em um comércio eletrônico, os clientes podem comprar a hora e de onde quiserem. Além disso, recebem no lugar desejado. Isso deixa a loja muito mais atrativa, principalmente para aquelas pessoas que têm a rotina corrida.

Falar de e-commerce é um assunto muito amplo. Essa modalidade já está presente no nosso cotidiano, então nada melhor que se modernizar e aderir a ela. Espero que as informações daqui tenham sido relevantes para você e, caso tenha outra dúvida, pergunte aqui nos comentários!

Por falar nisso, aqui no blog, nós sempre damos dicas para os lojistas que estão no início ou buscam crescer o negócio, deixando-o mais moderno. Nesse processo, muitas dúvidas podem surgir, então, veja nossas respostas para perguntas frequentes sobre empreendedorismo!

Até a próxima e boas vendas!

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Jefferson Back

Jefferson Back

Graduado em Publicidade e Propaganda, fascinado pelo mundo da comunicação, empreendedorismo e comportamento humano.

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